Sul do estado ganha polo regional da Associação Catarinense de Tecnologia

As 45 cidades da região Sul agora contam com o Polo Regional Cetus, um braço da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia) para dar suporte às mais de cem empresas de tecnologia associadas e estabelecidas no Sul catarinense. Realizado no Crio Criciúma, o evento de lançamento ocorreu na noite dessa quarta-feira, 9, e contou com a presença de empresários, autoridades municipais e estaduais e demais pessoas que fazem parte do ecossistema de tecnologia no Sul.

Para Jhony Pereira, presidente do Polo Regional ACATE Cetus, a criação do Polo é um marco para o setor de tecnologia na região. “Não é de hoje que o setor vem se reinventando. Essa iniciativa começou dentro das associações empresariais, de Criciúma e de Tubarão. Mas com todo crescimento e representatividade do setor aqui, a região precisava de um polo para fortalecer as mais de duas mil empresas de tecnologia do Sul. Hoje, já somos mais de cem associados e representamos um grande percentual de empregos. Além disso, falando em impostos arrecadados, o alto valor agregado acaba superando até o volume de empresas novas que vão se instalando aqui na região. Com a implantação do Polo no Sul, a intenção é de criar programas específicos para as empresas da região”, destaca.

Atualmente, 10% das empresas de tecnologia de Santa Catarina estão no Sul do Estado. Ao todo, nas 45 cidades da macrorregião, são 2,7 mil empresas de tecnologia, que geram quase 6 mil empregos diretos, R$ 2,3 bilhões de reais em faturamento e R$ 28 milhões em arrecadação de ISS. Números que são comemorados pelo prefeito em exercício de Criciúma, Ricardo Fabris.  “Em 2019, a arrecadação em Criciúma com o ISS dessas empresas era de R$ 12 milhões. No ano passado fechou em R$ 28 milhões. Isso é um crescimento de 30% ao ano e1 20% nesse período. Isso é muito significativo. Agradeço a Acate por investir na cidade, por criar raízes na região. Não tem mais como discutir desenvolvimento das cidades sem fomentar o crescimento das empresas de tecnologia. E a cidade precisa estar organizada para esse setor”, analisa o prefeito.

Para o presidente da Acate, Diego Brites Ramos, o estabelecimento do polo representa mais prosperidade para as 45 cidades da macrorregião sul. “A tecnologia hoje é o grande motor de desenvolvimento econômico e social mundial. Ela tem trazido muita prosperidade, uma vez que é um setor que gera um PIB forte, que emprega cada vez mais, com uma média salarial mais alta. Aquelas regiões que têm um setor de tecnologia forte, têm experimentado uma prosperidade muito grande. Aqui em Santa Catarina, um exemplo é Florianópolis, onde a principal economia da cidade já se tornou tecnologia há muito tempo, contribuindo inclusive para o aumento da renda per capita dos Florianopolitanos”, avalia.

O Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Marcelo Fett, também esteve no evento. Fett parabenizou a região pela iniciativa e destacou os principais desafios da pasta no Estado. “Temos três grandes desafios hoje que é de aproximar, evangelizar e conectar. Estamos focados em aproximar setores tradicionais da economia com os setores de inovação. Além disso, precisamos evangelizar, que é divulgar as ações, programas e financiamentos já existentes e focados para o setor. E, por último, conectar o Governo com quem gera riqueza, entendendo as dores e demandas para crias políticas públicas que impactem na melhoria dos negócios”, destaca.  

Com a implantação do Polo no Sul, a intenção é de criar programas específicos para as empresas da região. A expectativa da Acate é de colocar Santa Catarina no polo global de tecnologia até o ano de 2030.

Alfa Comunicação e Conteúdo

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