O Dia Mundial do Meio Ambiente envolveu uma experiência especial para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Maria Brogni, de Treviso. Acompanhados da professora, os estudantes fizeram um passeio por diversos locais para conhecer o processo de recuperação ambiental em áreas onde é feita a extração de carvão mineral. A atividade foi promovida pela Carbonífera Metropolitana em alusão à data.
O aluno Samuel Cimolin, de 10 anos de idade, aprovou o passeio. “Eu aprendi aqui que a empresa faz uma montanha de depósito de pirita e depois coloca sementes e vegetação em cima. Assim, uma área degradada pode até virar um campo ou uma área de lazer. Achei bem importante essa visita para o nosso aprendizado”, conta. Já o aluno Paulo Spricigo descobriu novas formas para a utilização da pirita. “Agora eu sei que a argila isola a água e que com a pirita é possível fazer lápis, detergente, tijolo e até corante”, relata.
Segundo a geóloga e coordenadora do setor de Meio Ambiente da Carbonífera Metropolitana, Lisiane Beatriz Dal Mina, a intenção é criar, de forma lúdica, uma nova consciência para gerações futuras. “Fizemos uma verdadeira linha do tempo com eles. Começamos contando como era a atividade mineradora à céu aberto lá na época da Marion, depois quais são as atividades atuais e as nossas intenções para o futuro, que são desde a recuperação com o plantio e resgate da vegetação, e o tratamento da água para poder considerar essa área, então, uma área recuperada”, explica a geóloga.
Depois do passeio por diversas áreas, os alunos ainda participaram do plantio de jerivás que são árvores nativas. “Para a metropolitana é extremamente importante essa aproximação com a comunidade. Todos esses movimentos que nós temos intensificado estão focados nas crianças que têm uma sensibilidade e que vão crescer na região, levando a frente esse aprendizado. Nós temos feito várias ações que vão muito além das obrigações. Focamos em recuperar áreas e tornar ambientes mais propícios para a comunidade”, destaca Guilherme Moralles, CEO da Carbonífera Metropolitana.
No mês de março, a mesma turma já havia participado de uma atividade com a Metropolitana no Dia Mundial da Água. “São experiências muito enriquecedoras já que eles têm oportunidade de ver na prática o conhecimento que já receberam em sala de aula. Eles adoram essa troca de vivência e ficam muito empolgados com as ações”, ressalta a professora Ana Paula Marques Pagani.