Especialistas recomendam prevenção a cupins em diferentes épocas do ano

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Embora o verão seja estação de mais visibilidade da praga, o inseto causa estragos durante o ano todo

Documentos, móveis e até algumas paredes são os principais alvos dos cupins. E os prejuízos vão além da perda desses itens, envolvendo o risco de curtos elétricos e desabamentos. Um levantamento realizado pela Associação de Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG) aponta que 69% dos procedimentos contra cupins são realizados no verão, por conta do acasalamento e multiplicação do inseto nas épocas mais quentes do ano que vão de novembro a março. Contudo, a pesquisa ainda evidencia que a praga urbana se alimenta durante todo o ano. A demanda para realização do serviço de controle de cupins é semanal em 30% dos associados e não somente no verão.

A maior visibilidade para o assunto se dá no verão porque os cupins possuem fototropismo positivo, ou seja, são atraídos pela luz ultravioleta das lâmpadas e por isso nas revoadas, migração de um local para outro, estão sempre perto da luz. “Eles se alimentam da celulose por conta das bacterias, protozoarios e fungos existentes nos seus organismos que realizam o processo digestivo e após essa fase os cupins excrementam liberando os grânulos”, explica o presidente da ACPRAG, Claudenir Machado.

O processo de controle dessa praga urbana é realizado através da injeção de inseticidas com alta pressão, peso e aplicação em estruturas de telhado e móveis. O procedimento pode ser executado tanto os cupins subterrâneos quanto os cupins de madeira seca que são os com maior incidência segundo a pesquisa, resultando em 69% dos registros. “Em alguns casos o mais indicado é a contratação de um serviço de monitoramento mensal para verificar o andamento do controle. Nos casos de menor incidência, a recomendação é de no mínimo um tratamento por por ano”, especifica o presidente.

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