Entidade organizou recepção com lideranças empresariais, em especial do setor varejista do município
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL) recebeu na manhã desta quinta-feira (9) a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, em um encontro com a participação de lideranças empresariais predominantemente do varejo. Na oportunidade, a presidente da instituição, Andréa Gazola Salvalággio, entregou uma pauta de reivindicações dos empresários sul-catarinenses do setor.
Com ênfase ao Plano de Desenvolvimento Regional, o conjunto de reivindicações levado à governadora abarca as mesmas recebidas pela bancada do Sul (deputados estaduais e federais da região) em abril. Outras demandas próprias do setor representado pela CDL foram incluídas à pauta.
“Acreditamos que há muitas questões comuns a todos os municípios e que, se trabalharmos em conjunto, teremos melhores resultados. Um plano estratégico elaborado de forma coletiva é o melhor caminho para viabilizarmos ações concretas para um futuro positivo a todos”, enalteceu Andréa.
Oportunidades de contato direto com associações de classe, entidades da sociedade civil organizada e universidade estão sendo atendidas pelo Governo do Estado para poder ouvir em cada região as demandas e entender como desenvolver as regiões. “A gente tem procurado, em parcerias, unindo esforços com o setor produtivo, com o objetivo de gerir o estado com maior eficiência, com todos os esforços pelo melhor para Santa Catarina”, frisou a vice-governadora.
Preocupação com a violência na BR-101
Além das demandas regionais apontadas em conjunto com outras entidades, a presidente da CDL de Criciúma suscitou um olhar da vice-governadora e do Estado aos constantes roubos a ônibus com comerciantes da cidade no trecho Norte da BR-101.
“Pelo menos uma vez por mês uma pessoa desses pequenos varejos se desloca até São Paulo em busca de mercadorias e faz isso por meio de empresas de ônibus especializadas. Há poucas semanas acompanhamos ali próxima a Joinville mais um assalto, inclusive com tiros. O medo e a segurança têm sido nossa companhia. Sabemos que a jurisdição da rodovia é federal, mas entendemos que no Governo do Estado está o melhor canal para fazer chegar à esfera competente o nosso apelo por segurança nas estradas”, enfatiza Andréa.