O que faz um profissional abraçar a causa de uma empresa e ter orgulho dela? Ou falar abertamente nas redes sociais sobre o quanto é bom compartilhar os dias com os colegas de trabalho? Enquanto muitas organizações impõem seus métodos de atuação, gerando conflitos e até mesmo detratores, outras fazem questão de manter um ambiente saudável e propício ao desenvolvimento pessoal e profissional.
A cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de fatores que engloba hábitos, comportamentos, regras, valores morais e éticos. E ela também guiará as políticas de atuação da empresa, com o mercado, os clientes e fornecedores e os colaboradores.
Assim, podemos afirmar que a cultura organizacional é um dos principais pilares empresariais, tanto para atrair talentos quanto para desenvolver a própria marca. Uma empresa com uma cultura bem estabelecida e vivenciada na prática, traz muitos benefícios:
- colaboradores cientes do que fazem e para que fazem
- transparência nas ações e objetivos
- melhores resultados.
Além disso, ela também é responsável por gerar identificação com os públicos envolvidos. E a identificação motiva os colaboradores a darem o melhor de si e conquistarem melhores resultados.
Rogério Chér, empreendedor, palestrante e escritor de livros sobre empreendedorismo e liderança, define cultura como “a alma” da empresa, o seu DNA. Em seu livro Engajamento ele fala que: “A cultura é a expressão da alma por meio dos valores, propósito, missão e visão, que se manifestam por meio dos comportamentos, símbolos e sistemas”.
O professor Geert Hofstede, estudioso do assunto, criou alguns pilares para ajudar na definição dos tipos de cultura existentes. Conheça alguns deles:
Cultura de pessoas: voltada para os colaboradores, para valorizar o trabalho da equipe. O respeito, incentivo à realização profissional e possibilidade de crescimento fazem parte desse tipo de cultura que conquista cada vez mais empresas.
Cultura de tarefas: direcionada pelo trabalho em equipe, envolvendo colaboração e criatividade com um objetivo comum que geralmente é um projeto. Há mais liberdade para expressar ideias e mesmo com especialidades diferentes os colaboradores trabalham de igual para igual para criar soluções ou resolver problemas.
Cultura de poder: centralizada na hierarquia e na liderança (geralmente o dono). Sua principal característica é a busca por resultados através da competição entre os colaboradores. Pode limitar e impedir a autonomia dos colaboradores.
Cultura de papéis: aqui também existe uma estrutura hierárquica bem estabelecida. Cada colaborador realiza apenas o que lhe foi designado, tornando o ambiente mais engessado. Essa cultura é guiada por regras e tem como vantagem o fato de ter muita clareza sobre a atuação de cada um. Como desvantagens, o fato de limitar a colaboração e criatividade.
A cultura organizacional impacta o ambiente de trabalho, guia os rumos da empresa e é capaz de atrair talentos, reduzir a rotatividade e aumentar o engajamento. Além de melhorar a imagem da empresa como um todo. E na sua empresa, a cultura é bem estabelecida?
Artigo por Tatiani Longo.