Inteligência Artificial: Estamos Criando Ambientes de Trabalho Preparados para Lidar Com Ela?
Martha Gabriel, palestrante conhecida por suas reflexões sobre tecnologia e inovação, lançou um desafio intrigante em uma de suas palestras: “Todos devemos ser engenheiros de prompt.” Essa afirmação coloca em evidência a importância de sabermos fazer perguntas cruciais para o uso eficaz da inteligência artificial. No entanto, antes de mergulharmos nesse desafio de fazer as perguntas certas, é fundamental nos questionarmos: estamos criando ambientes de trabalho que realmente permitem que as pessoas questionem?
Dado Schneider, autor e palestrante que sempre traz análises importantes sobre a cultura organizacional, argumenta que estamos passando por uma transformação significativa nas mentalidades dentro do ambiente de trabalho. Estamos evoluindo de uma mentalidade vertical, na qual a hierarquia e o lema “manda quem pode, obedece quem tem juízo” reinavam, para uma mentalidade horizontal. Nessa nova abordagem, estimula-se a troca de ideias e informações entre todos os membros da equipe. É nesse ambiente de cultura horizontal que o desenvolvimento do pensamento crítico encontra espaço, o inconformismo é bem-vindo, e, consequentemente, as perguntas surgem de forma natural.
O que torna esse novo cenário tão relevante é o fato de que, para que a inteligência artificial seja usada de forma eficaz e ética, é necessário que as pessoas saibam não apenas como usá-la, mas também quando usá-la. Martha Gabriel defende que a IA é uma extensão do pensamento humano e que, para usá-la da melhor maneira possível, precisamos fazer perguntas estratégicas. São essas perguntas que moldam os algoritmos e direcionam o comportamento dos sistemas de IA. Portanto, o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de fazer perguntas são habilidades fundamentais em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia. E mais, o pensamento crítico vai nos poupar de muitas mentiras e golpes usando IA, pois ficará cada vez mais difícil para o olhar humano diferenciar o que é real e o que foi construído utilizando inteligência artificial.
Entretanto, a habilidade de fazer perguntas não será aprendida a partir da interação com a inteligência artificial. É preciso cultivar um ambiente propício para que as pessoas aprendam a questionar sem medo. Um lugar onde tenham liberdade para expressar opiniões e apresentar ideias, confiança para afirmar o que ainda não sabem, comunicação aberta e transparente para expressar as suas dúvidas e ter retorno sobre os pontos em que precisam avançar, espaço para colaborar e contar com o apoio dos colegas. Além disso, a diversidade desempenha um papel crucial na promoção da capacidade de questionar. Quanto mais contato com pessoas com diferentes perspectivas e experiências mais ricas serão as discussões e, frequentemente, levarão a questionamentos que nunca teriam surgido em um ambiente homogêneo.
Este ambiente que favorece o perfil questionador pode ser a própria casa, a escola, o local de trabalho. Cada lugar da nossa vida contribui para a construção de nosso pensamento crítico e a capacidade de fazer as perguntas certas que nos trarão as respostas de que precisamos. Ou nos levarão além, a pensar naquilo que ainda não tínhamos sequer cogitado.
Esta habilidade de questionar está diretamente ligada à inovação. Perguntas e curiosidade são as molas propulsoras do progresso e da criatividade. Se desejamos que as pessoas estejam aptas a utilizar novas tecnologias de maneira eficaz e a gerar novas ideias que impulsionem a inovação, precisamos criar ambientes que favoreçam esta competência.
O desafio de criar ambientes de trabalho preparados para lidar com a inteligência artificial não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de cultura organizacional. Martha Gabriel e Dado Schneider nos alertam para a necessidade de uma mentalidade horizontal que promova o pensamento crítico e o questionamento constante. Ao criar um ambiente de confiança, valorizando a diversidade e incentivando a curiosidade, estamos não apenas preparando nossas equipes para usar a tecnologia de forma eficaz, mas também para impulsionar a inovação e o progresso em um mundo cada vez mais digital e interconectado.
Artigo por Andressa Fabris.
P.S. Este artigo foi escrito com o apoio de IA. Você consegue identificar o que é texto da Andressa e o que é ChatGPT? Há texto gerado por IA ou a tecnologia foi usado apenas para brainstorming?