Aumento dos casos de dengue em Santa Catarina exige intensificação de medidas preventivas

Estado registra mais de 500 casos da doença apenas em 2022. Associação dos Controladores de Pragas de Santa Catarina dá orientações de prevenção

Com mais de 500 casos de dengue registrados em Santa Catarina somente no primeiro trimestre de 2022, as palavras de ordem são alerta e prevenção. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), 119 municípios catarinenses estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. 

O vice-presidente da Associação de Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG), André Couto, explica que o acúmulo de lixo e água parada deve ser evitado, reduzindo assim a incidência da postagem de ovos do inseto. “É necessária a análise da infestação do local e estabelecimento para uma estratégia mais completa que ataque o mosquito da dengue”, completa.

O mosquito é o agente transmissor de três doenças, dengue, zika vírus e chikungunya. Investir em uma barreira física como a vedação de portas e janelas também torna o ambiente mais seguro. “Em locais com detecção do mosquito, é importante que haja uma vistoria a cada 15 dias, além do acompanhamento da Vigilância Epidemiológica”, considera.

A contratação de empresas qualificadas para a realização do serviço, tornam o potencial de controle da praga urbana mais alto. “O controle precisa ser feito atingindo as duas fases do mosquito. Tanto a larval quanto a adulta. E por isso é importante escolher uma empresa certificada para o processo”, afirma.

ACPRAG

A Associação de Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG/SC) atua desde 2001 na representação dos interesses das empresas atuantes no setor em todo território estadual, com ações voltadas à profissionalização e desenvolvimento da atividade.

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