Muitas organizações têm almejado reconhecimento por estar à frente, lançar novidades, enfim, querem ser chamadas de inovadoras. O que muitas empresas não se preocupam é com a criação de um ambiente propício para a geração de novas ideias, sejam elas incrementais ou disruptivas, em que todas as pessoas pensem a todo tempo em como aquele negócio pode ser melhor interna e externamente. Afinal, inovação não surge da noite para o dia, é um processo que exige uma série de habilidades, repertório, conhecimento técnico, diversidade e cultura.
Para começar, inovação requer curiosidade, confiança, tolerância ao erro, colaboração. Não é uma atividade para um setor específico, mas deve permear toda a organização, fazendo com que os profissionais se sintam aptos a dar ideias e contribuir para a melhoria contínua da empresa.
Um ambiente que cultiva a cultura de inovação é também transparente, com comunicação clara dos objetivos e dos resultados esperados. Cada membro da equipe sabe o seu papel na jornada da organização e com quem pode contar para trabalhar junto em cada desafio. Neste sentido, é importante que haja sinergia entre os setores, entendimento de que a colaboração será importante, independente da área em que se trabalhe.
Mas de quem é a responsabilidade de criar este ambiente? Como tudo em uma organização, a cultura de inovação deve vir de cima para baixo. Os líderes devem ser os precursores dos movimentos que levam a novas ideias e modelos de negócios. São eles os responsáveis por demonstrar que a empresa quer investir e incentivar a inovação. Também serão os líderes os primeiros a comunicar a visão da empresa, onde ela quer chegar, qual a direção que se deve tomar. Um gestor que cultiva a cultura de inovação é tolerante ao erro e ao fracasso, estimula e valoriza a colaboração da equipe, está sempre pronto para ouvir e dialogar. As lideranças, especialmente da alta gestão, serão modelos para a cultura que desejam criar. Eles devem estar comprometidos com a inovação e prontos para dedicar tempo e recursos para promovê-la.
Comunicação colaborativa
A cultura de inovação pode se manifestar nos processos mais simples. A criação e melhoria de canais de comunicação, por exemplo, pode ser um exercício deste modo de pensar. Aqui na Alfa Comunicação e Conteúdo criamos uma metodologia ágil e colaborativa para envolver a equipe na melhoria contínua da comunicação interna. A dinâmica propõe que os profissionais apresentem suas percepções de como está a comunicação dentro da empresa, qual o modelo desejado e quais ideias podem ser aplicadas para que se chegue ao fluxo ideal de informações. Durante as conversas em pequenos grupos, informações são trocadas e há um entendimento melhor de como cada setor trabalha, gerando empatia e integração. É uma dinâmica que vai propiciar mais engajamento, consciência sobre o processo de comunicação e também uma percepção de que a empresa está aberta ao diálogo.
Artigo por Andressa Fabris.