Em evento realizado com o Fórum Econômico Mundial, CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, apresenta objetivo de zerar balanço de emissões de gases do efeito estufa
São Paulo, 25 de março de 2021 – A JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo e líder no setor de proteína, apresentou nesta quinta, 25, sua meta de se tornar Net Zero até 2040 durante a Cúpula Global 2021, evento organizado pela Climate Governance Initiative, em cooperação com o Fórum Econômico Mundial. Em reunião online para debater riscos e oportunidades que a emergência climática representa para empresas e o mundo, Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, destacou que a Companhia se comprometeu a zerar o balanço de suas emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040, reduzindo a intensidade de emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual. Esse compromisso havia sido formalizado na terça (23).
“O Net Zero não é apenas a coisa certa a se fazer. É nossa única opção como sociedade. O aquecimento global já está tendo impacto devastador sobre os cidadãos globais mais vulneráveis. Se não agirmos agora, o mundo enfrentará um desastre climático”, disse Tomazoni, durante sua fala no painel “Acelerando a Ação Climática Corporativa”, que contou ainda com a participação de representantes de companhias de setores como a indústria química, de eletrônicos, automotiva, de petróleo e logística, com sede na América, Europa, Oceania e Ásia. Juntos, esses líderes compartilharam experiências sobre como as mudanças climáticas estão impactando suas prioridades, seus portfólios de projetos relacionados ao clima e abordagens de alocação de capital.
Como um dos palestrantes principais do painel, o CEO global da JBS destacou que, no começo da semana, a Companhia se tornou a primeira do setor de proteína animal com atuação global a aderir à campanha das Nações Unidas para a redução de emissões. Segundo Tomazoni, a meta Net Zero da JBS até 2040 inclui as operações de toda a empresa (escopo 1) e as emissões indiretas provenientes da geração de eletricidade para a Companhia (escopo 2), assim como de sua diversificada cadeia de valor, que engloba produtores agrícolas e demais fornecedores (escopo 3). Essa decisão não se limitará a uma parte do portfólio das marcas da JBS, como orgânicos ou plant-based. Vai abranger todos os produtos, de todas as cadeias.
Ainda não há todas as respostas de como esse caminho vai ser percorrido, mas “a JBS confia muito na ciência e nos investimentos que fará para encontrar respostas para as perguntas que surgirem”, disse Tomazoni. Para ele, “se adotarmos a mentalidade certa e concentrarmos nossos esforços, energia, investimento e potencial humano no combate à mudança climática global juntos, poderemos salvar nosso planeta para as gerações futuras e, se assim for, teremos orgulho de que nossas ações hoje levaram a um amanhã melhor. Estamos agarrando essa oportunidade com as duas mãos”.
De acordo com estimativas das Nações Unidas, a população mundial deverá crescer de 7,7 bilhões de pessoas hoje para quase 10 bilhões até 2050. “São 2 bilhões de bocas a mais para alimentar e 2 bilhões de vidas que têm o direito de buscar realizar seus sonhos. Devemos fazer cada vez mais para que cada refeição seja saudável e nutritiva para a família que a consome e sustentável para o planeta”, disse Tomazoni.
Ao ser indagado sobre o porquê de a JBS ter optado por uma meta para 2040 e não 2050, como muitas empresas fizeram, o CEO disse: “O aquecimento global já está afetando a vida ao redor do planeta. É o maior desafio de nossa era. Então, todos devem fazer o máximo para salvar o mundo. A JBS é a segunda maior empresa de alimentos do mundo e a líder em proteína. Portanto, nós podemos e devemos ser ambiciosos”.
A JBS compreende a magnitude do compromisso Net Zero que assumiu e o trabalho árduo necessário para alcançar esse objetivo. “Na próxima década, investiremos US$ 1 bilhão para aumentar a sustentabilidade de nossas operações e vincularemos os bônus dos executivos ao desempenho em mudanças climáticas. Também investiremos US$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento agrícola nos próximos 10 anos para ajudar os agricultores ao redor do mundo a aumentar a produtividade sem prejudicar mais nenhuma floresta ou expandir as pegadas agropecuárias”, afirmou o CEO. A JBS vai apoiar em especial projetos de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), que combinam produção de grãos, como soja e milho, criação de animais e regeneração florestal, com ótimos impactos de produtividade.
Em sua participação na Cúpula Global 2021 da Climate Governance Initiative, Tomazoni defendeu ainda que, para enfrentar as mudanças climáticas globais, parcerias sólidas entre os setores público e privado, como o Fórum Econômico Mundial, são absolutamente essenciais. A cúpula reúne nesta semana diretores e altos executivos de negócios, reguladores, acadêmicos e especialistas em governança com o principal objetivo de debater riscos e oportunidade que o aquecimento global representa para as empresas, assim como qual é o papel das companhias na luta contra as mudanças climáticas.
Tomazoni citou estimativas recentes que indicaram que o desmatamento ilegal no Brasil representa 99% de todos os alertas de derrubada de florestas no país. O CEO Global lembrou que a JBS construiu um caminho para eliminar o desmatamento ilegal de sua cadeia de suprimentos há mais de uma década, estabelecendo política de compra responsável e desenvolvendo sistemas de monitoramento por satélite para rastrear mais de 50.000 fazendas fornecedoras de bovinos no Bioma Amazônico. “Recentemente, começamos a implementar uma nova plataforma que usará a tecnologia blockchain para monitorar os fornecedores de nossos fornecedores na Amazônia até 2025 e em todos os outros biomas do Brasil até 2030”, acrescentou.
Com unidades de produção que vão do Brasil à Europa, dos EUA até a Austrália, a JBS se situa na intersecção entre o produtor rural e o consumidor, transformando o trabalho do campo em produtos alimentícios que sustentam a vida humana. “Dada nossa posição e escala, temos a oportunidade de liderar a transformação dos mercados agropecuários e torná-los mais produtivos, mais sustentáveis e parte da solução climática global”, afirmou o CEO. Os fornecedores da JBS não estarão sozinhos. A Companhia vai proporcionar os meios, a capacitação e o acesso a financiamentos para que possam acompanhar a transição para a economia Net Zero.
Saiba mais sobre o compromisso Net Zero 2040 da JBS em jbs.com.br/netzero/
Sobre a JBS
A JBS é a segunda maior companhia de alimentos do mundo e a maior de proteína animal. Com uma plataforma global diversificada por geografia e por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos), a Companhia conta com mais de 250 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil são mais de 145 mil colaboradores, sendo a empresa a maior empregadora do país. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Swift, Pilgrim’s Pride, Seara, Moy Park, Friboi, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A Companhia investe também em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem, embalagens metálicas e transportes. A JBS conduz suas operações com foco na alta qualidade e na segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor. O programa Juntos pela Amazônia integra esse compromisso. Além de fomentar o desenvolvimento sustentável do bioma amazônico, promovendo a conservação e uso sustentável da floresta, prevê a melhoria da qualidade de vida da população que nela reside, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias para preservar o meio ambiente. Com a implementação de uma plataforma blockchain, inédita no setor de proteína animal, ampliará o monitoramento dos fornecedores diretos da JBS para os fornecedores deles.
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