O que envolve organizar um evento para clientes? O que não pode ser esquecido? Este foi um dos temas abordados durante a Arena Criativa, organizada pelos alunos de Publicidade e Propaganda, Design e Jornalismo da Faculdade Satc. Os sócios da Bossa Experiências Criativas, Lúcia Búrigo, Davi Carrer e Neide Medeiros, foram os responsáveis por levar este conhecimento aos estudantes.
Em 10 passos para realizar experiências criativas, os profissionais mostraram que um evento merece atenção antes, durante e depois. “Em primeiro lugar é preciso entender que o Marketing está mais vivo do que nunca e é chave para a diferenciação que as empresas tanto precisam”, avisa Lúcia Búrigo. Ela chama a atenção também para que o organizador do evento precisa prestar atenção ao contexto, ao momento histórico que se está vivendo, e ter muito bem definido qual o objetivo desta ação e para quem será realizada. “O cliente precisa ser pensado com carinho, empatia; é preciso se colocar no lugar dele para perceber se aquela será uma boa experiência”, ensina Lúcia.
Depois de entender qual o contexto, o público e o objetivo, entra-se nos recursos disponíveis. “Qual o orçamento? Ou não tem orçamento? As empresas precisam ter cuidado em tentar fazer tudo de graça. Evento é investimento e espera-se retorno dele, isto precisa ser calculado”, explica Neide Medeiros. Ela fala também que experiências assim conectam as pessoas com as marcas. “Experiência é o todo, do convite até a hora de ir embora, tudo tem que ser agradável e estar conectado, precisa fazer sentido”, diz Neide.
A comunicação é outro passo importante para uma experiência criativa. O jornalista Davi Carrer chama a atenção para a importância da mídia on e offline. “Uma não invalida a outra, elas se cruzam. Ambas são importantes para o sucesso de um evento”, explica. Uma experiência criativa também envolve ousadia. “É preciso assumir riscos e estar preparado se tudo não correr como planejado”, fala Davi.
E depois que o cliente vai embora, o evento termina? Não, aí entra hora de interagir para saber como aquela experiência foi percebida. “É importante escutar o que o cliente tem a dizer e estar preparado para isto”, conclui Neide Medeiros.